(de Mike Wells)
Pois a criação foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. Romanos 8:20-22
(NT: No artigo original, Mike Wells usa a passagem da NASB – North American Standard Bible, cuja tradução ao português diz: “Pois a criação foi submetida à frustração...”)
No Amazonas, ao observar as araras de colorido brilhante em suas gaiolas, vejo que os pássaros menores e menos coloridos entram e saem à vontade dessas gaiolas, alimentando-se da comida das aves maiores. Para mim essa é uma boa ilustração da comparação entre riqueza e beleza contra pobreza e simplicidade.
O tamanho e a beleza dos pássaros maiores fazem deles um troféu. O pássaro menor nem é notado. Aquele que é importante para o mundo e adulado, está na realidade em cativeiro. Enquanto isso, o pássaro menor não está enjaulado, mas em completa liberdade. Há tantas pessoas que já provaram do luxo da pobreza.
A riqueza é, de fato, um cativeiro. Conheço uma casa nas montanhas que custou vinte e dois milhões de dólares, e cuja manutenção custa quinhentos mil dólares por ano. Os donos raramente vão lá: eles estão demasiadamente ocupados ganhando dinheiro para manter a casa.
Será que as riquezas trazem liberdade? Há tantas coisas que podem ser ditas a favor da simplicidade, do possuir pouco, do passar desapercebido e do ser livre. É verdade que eu questiono esses pensamentos ao entrar no avião, quando passo pela primeira classe a caminho da econômica. Mas me conforto com o fato de que as pessoas que sentam na cauda são as que provavelmente sobreviverão a um acidente.
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