(do original “Coming Out Of The Flesh”, de Mike Wells)
“Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem;” (Gálatas 5:19)
“Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem;” (Gálatas 5:19)
A carne: uma condição de estar sob a influência de algo que não seja o Espírito de Deus, e é nessa condição que todas as pessoas nascem. Todos os humanos vivem suas vidas na carne, cada um expressando-a com seu jeito singular em diferentes níveis de intensidade.
A carne é carne e ela é hostil a Deus. A condição da carne é o homem fazer aquilo que quer e odiar aquilo que faz. A pessoa carnal cresceu para dentro, é sensível de maneira errada, e é irada. Ela acredita que o motivo pelo qual a carne não satisfaz a carne é simplesmente porque os outros colocaram vários obstáculos para que isso não acontecesse. A raiz da vida carnal é o orgulho. Ele diz: “Eu sei o que eu preciso”.
O complexo processo de sair da carne não pode ser realizado por homem algum, independentemente da grandeza do seu intelecto, da sua vontade forte, ou da sua paixão. Ao contrário, o processo está implícito na própria natureza das coisas. Toda a criação trabalha conjuntamente para libertar o homem da carne. O mundo externo não faz o homem ficar na carne, mas antes faz o homem saturar-se dela até a morte.
O homem é espírito vivendo em um corpo. O espírito tem necessidades que somente Deus pode atender. Procurar atender o desejo do espírito na carne leva à frustração à medida em que o homem quebra-se em pedaços ao se conscientizar da sua situação. Ele é vazio! Ele vê a necessidade de alguma coisa diferente do que os seus sentidos percebem.
Uma revelação pode vir do espírito: “Eu preciso do Senhor!” O espírito do homem grita por essa necessidade desde que abandonou o Jardim do Éden. As experiências no mundo testificam que isso é verdade, também a Bíblia testemunha isso, outras pessoas o explicam e, no tempo certo, quando aquilo se torna uma revelação claramente enxergada, a pessoa está preparada para aceitar Jesus. Ele então enche o espírito de tal maneira que o cristão, com alegria e gratidão, deixa de lado as obras vazias da carne, feliz em dizer adeus a elas. Visto que não pensa mais naqueles termos, as obras da carne são deixadas de lado naturalmente! Sem esforço! E o Cristão poderá balançar a cabeça, espantado com aqueles que ainda lutam. Pra que olhar para aquelas coisas, quando Jesus atende a necessidade? “Roubaram minha bicicleta, mas eu não me importo! Alguém me deu um carro!”
É importante notar que, a essa altura na vida do cristão, ele deixou de lado as obras da carne não por que quisesse ou tivesse escolhido isso, mas porque elas foram substituídas por um ato divino do Espírito Santo. Quando alguém está morrendo de fome, até a comida de cachorro lhe parece boa. Mas se colocam um bife na sua frente, ele esquece a comida canina e a sua atração por ela, em vista daquilo que está vendo agora. Não significa que agora ele entende a carne, o caminhar nela, a sua atração, o orgulho que o mantinha preso a ela, ou a satisfação momentânea que ela dá. Essas perguntas não são importantes em vista do que ele agora vê, e da satisfação que sente no mais profundo de si mesmo. Não foi feita uma decisão consciente de deixar a carne de lado. Foi uma decisão inconsciente, feita em função daquilo que agora via na sua frente. Porém é preciso que uma decisão consciente seja feita. E qual é esta decisão? A única decisão que precisa ser feita daquele ponto em diante é a decisão de permanecer! Se nós simplesmente permanecermos em Cristo, estaremos sempre cheios, e a atração da carne se perde.
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