(do original Emotional Divorce, de Ray Andrews)
ATENÇÃO!
PERIGO À FRENTE!
CUIDADO: QUEDA DE BARREIRAS!
ENTRADA PROIBIDA!
MÃO ÚNICA!
Estamos acostumados com estes sinais nas estradas e aprendemos a obedecê-los. São avisos que, se obedecidos, ajudam a nos manter vivos. Gostaria que também tivéssemos avisos desse tipo para as nossas emoções, e que fossem levados a sério. Se eu ganhasse um real cada vez que escutasse a história abaixo, poderia parar de levantar o sustento do ministério e viver bem confortavelmente. É uma história na qual o marido ou a esposa foram cegados pelo inimigo a todos os sinais de aviso: uma história de destruição, de grande derrota e engano. Ela é transcultural. Já a escutei em mais de 30 países.
"Meu cônjuge não atende minhas necessidades!" (Necessidades que um cônjuge nunca poderia atender: somente Deus pode) "Se eu continuar com ele (ou ela) vou sufocar! Minha vida está indo embora perante meus olhos! Preciso ir embora enquanto ainda há tempo. Por mais que eu tente, não consigo tornar meu cônjuge feliz! Ele/Ela nunca vai mudar, então por que eu deveria mudar em favor dele/dela?"
Quando esses pensamentos se enraizam firmemente no coração do cristão, acontece um divórcio emocional. O divórcio emocional sempre precede o divórcio intelectual e físico. Antes de ocorrer o divórcio emocional, a pessoa passa por muitos conflitos, e descobri que muito poucos voltam para seus cônjuges depois que ele tenha se instalado. Para que alguém chegue ao ponto de divórcio emocional, precisa pesar todas as conseqüências que resultam dessa decisão: as crianças, os amigos, a família, o respeito dos outros, a posição da igreja e da sociedade - e até mesmo o respeito próprio e a moral – manobrando as variáveis até que ele ou ela saia vencedor, vingado, aquele que foi ofendido, e se torne algum tipo de santo martirizado por ter dado tanto de si por tanto tempo, recebendo tão pouco em troca. O outro agora merece a infelicidade.
Não tente mostrar as falhas na lógica da pessoa divorciada emocionalmente, pois para ela tudo está perfeito e faz absoluto sentido. Ela precisa apenas de um conselheiro que concorde com sua decisão e a louve por seus anos de sacrifícios e pelo passo corajoso que está agora dando para salvar a si própria.
Entretanto, se for você que está na ponta receptora do divórcio emocional, você será rejeitado e ficará confuso com todo esse comportamento. A vida está começando a ficar bem intolerável para você! Pois a fim de que o seu parceiro emocionalmente divorciado chegue ao divórcio físico, ele/ela agora precisa justificar intelectualmente sua decisão. É nesse ponto que você entra na história. Cada ofensa que você fizer será apontada; numa escala de um a dez, cada erro que você fez no passado se tornará um dez. Haverá tentativas para fazer você ficar irado, violento, irracional, ou para isolar-se, a fim de que o parceiro possa proclamar ao mundo (depois de incitar você a tal comportamento) que aquilo evidencia a sua sábia decisão de se afastar do relacionamento.
Nessas alturas, os divorciados emocionais ficam com a sua consciência obscurecida, eles dançam com o inimigo, caminham sem luz e até permitem que o diabo use as Escrituras ao dizer-lhes: "O amor de Deus é incondicional, e mesmo que seja pecado se divorciar, todos os pecados são perdoáveis; o que torna o divórcio pior do que qualquer outro pecado? Davi cometeu adultério e veja como Deus o usou. Pode ser que me custe algo, mas as crianças vão superar isso. Afinal, elas precisam saber que vivemos num mundo onde as pessoas se divorciam." E quase esqueci! O inimigo vai continuar revelando ao divorciado emocional a hipocrisia de todos os crentes bitolados que o tratam de modo diferente e nem sequer lhe estendem a mão durante esse período de sofrimento. Afinal de contas, foi ele quem realmente sofreu durante todos esses anos.
Nesse ponto é como se Satanás ganhasse uma noiva, que lhe faz todas as vontades, que está cega para as conseqüências, que está comendo novamente da árvore do conhecimento do bem e do mal e agora já deve saber mais do que Deus. Nesse ponto a raiz de amargura está firmemente plantada e o coração duro se solidifica. Nada mais pode se dizer ou fazer por tal pessoa, pois ela exaltou a si mesma para o lugar do Deus que tudo sabe. Nessa situação, a pessoa emocionalmente divorciada está tão persuadida que os outros a oprimiram e tornaram sua vida infeliz, que na realidade sentem um falso alívio ao se divorciarem fisicamente.
Durante o ministério de Jesus, houve um período de aproximadamente 18 meses em que as pessoas gostavam muito dele. Os fariseus e os saduceus estavam começando a pensar que esse Jesus poderia tornar-se o próximo rei. O povo certamente o estava seguindo e até mesmo alguns dos romanos o escutavam. Sabendo que Jesus poderia se tornar rei deles, os fariseus se aproximam dele e lhe fazem uma pergunta. Podemos concluir que esta era exatamente a coisa que eles gostariam de manter, caso Jesus chegasse ao poder. A pergunta foi: "Moisés permitiu que nos divorciássemos. Você também permitirá?" A resposta de Jesus foi rápida e cortante: "Isso foi permitido apenas por causa da dureza dos vossos corações". O divórcio emocional não revela quão grande é a confusão em que ficou o cônjuge que foi abandonado. Ele revela a dureza do coração daquele que está indo embora. Como já mencionei muitas vezes, existem apenas dois tipos de pessoas que lidam com ovelhas: os pastores e os açougueiros. A voz do açougueiro é áspera, crítica, impetuosa, auto-justificadora, imoral, condena os outros e busca neles os defeitos. A voz do pastor não fica notando os erros, ela encoraja, dá vida, traz luz ao nosso caminho, e concede a graça de receber o insulto dos outros (Colossenses 3:12-14). Qual é a voz que o divorciado emocional escuta? Qual a voz com que se acostumou?
É perturbador que muitos dentre o corpo de Cristo tenham se resignado à realidade do divórcio entre o povo de Deus. Existem muitos cursos para ajudar as pessoas que se divorciaram, mas não seria maravilhoso se o povo de Deus nunca chegasse ao ponto em que o divórcio é inevitável? Não estou dizendo que não hajam razões bíblicas para o divórcio e muitas pessoas rapidamente defendem aqueles que estão dentro dessa categoria. Eu mesmo faço isso. Entretanto, a maioria dos divórcios que eu observei têm sua raiz na causa que mencionei acima.
O PECADO DO EGOCENTRISMO.
É o pecado que permite essa destruição profunda nos lares cristãos e nas crianças que são abandonadas na onda das separações.
Se você estiver no processo de cometer um divórcio emocional, o que deve fazer? Em primeiro lugar, fique assustado! Você deveria estar assustado, pois não sabe com que está brincando. Em segundo lugar, tire uma folga de um ou, talvez, dois dias. Durante aqueles dias não pense sobre a situação, sobre seu cônjuge ou sobre seus filhos. Olhe apenas para Jesus. Pegue uma passagem simples (Salmo 139) e leia-a toda, meditando no Senhor. Focalize-se Nele! Não pense em outra coisa. Durante esse tempo você vai entrar na sanidade divina. Como é que você sabe que está andando na sanidade divina? Vai fazer sentido perdoar, continuar, ser ofendido e ser usado. Fará sentido perder a sua vida a fim de que outros possam viver. Em resumo, você se tornará obediente. O inimigo prefere que você acredite que vai poder voltar para Deus depois que todas os problemas estiverem resolvidos: contudo, a verdade é que voltar para Deus resolve todos os problemas. Talvez você diga "Eu tento deixar Deus agir" e com essa frase você revela a profundidade do seu engano. Ninguém precisa tentar deixar Deus fazer alguma coisa. Entregue para Ele, e Ele vai agir. O que você está dizendo realmente é que Deus não está resolvendo a coisa como você acha que ele deveria e dentro do cronograma que você estabeleceu. Em terceiro lugar, você precisa se arrepender e, por meio do arrependimento, recuperar o terreno perdido para o inimigo. Desista do caso emocional e físico com outra pessoa que não seja seu cônjuge e deixe Deus realizar o perdão, a purificação e o júbilo que vem depois do perdão.
E se por acaso você for o cônjuge do divorciado emocional, o que deve fazer? Ore, ore, e ore ainda mais, pois a sua batalha não é contra a carne e sangue mas contra principados e poderes. Não vai adiantar apelar para a lógica, esforçar-se mais, chorar, suplicar, apelar ou correr para outras pessoas, pois aquele que se divorciou emocionalmente já tomou sua decisão, e a única decisão que ele vai aceitar de você é uma decisão que concorde com a dele. Portanto ore, sabendo que, a menos que Deus abra os olhos dele/dela, a batalha estará perdida. Você precisa aceitar que você perdeu o seu cônjuge, caso os olhos dele/dela não sejam abertos para a verdadeira fonte do engano, e que se ele/ela voltar apenas por causa da culpa, dentro de 6 meses a dois anos você terá que reviver o mesmo pesadelo. E fique alerta, pois aquele que se divorciou emocionalmente vai tentar extrair aquilo que há de pior em você, para que ele possa parecer melhor.
Se você estiver no processo de cometer um divórcio emocional, o que deve fazer? Em primeiro lugar, fique assustado! Você deveria estar assustado, pois não sabe com que está brincando. Em segundo lugar, tire uma folga de um ou, talvez, dois dias. Durante aqueles dias não pense sobre a situação, sobre seu cônjuge ou sobre seus filhos. Olhe apenas para Jesus. Pegue uma passagem simples (Salmo 139) e leia-a toda, meditando no Senhor. Focalize-se Nele! Não pense em outra coisa. Durante esse tempo você vai entrar na sanidade divina. Como é que você sabe que está andando na sanidade divina? Vai fazer sentido perdoar, continuar, ser ofendido e ser usado. Fará sentido perder a sua vida a fim de que outros possam viver. Em resumo, você se tornará obediente. O inimigo prefere que você acredite que vai poder voltar para Deus depois que todas os problemas estiverem resolvidos: contudo, a verdade é que voltar para Deus resolve todos os problemas. Talvez você diga "Eu tento deixar Deus agir" e com essa frase você revela a profundidade do seu engano. Ninguém precisa tentar deixar Deus fazer alguma coisa. Entregue para Ele, e Ele vai agir. O que você está dizendo realmente é que Deus não está resolvendo a coisa como você acha que ele deveria e dentro do cronograma que você estabeleceu. Em terceiro lugar, você precisa se arrepender e, por meio do arrependimento, recuperar o terreno perdido para o inimigo. Desista do caso emocional e físico com outra pessoa que não seja seu cônjuge e deixe Deus realizar o perdão, a purificação e o júbilo que vem depois do perdão.
E se por acaso você for o cônjuge do divorciado emocional, o que deve fazer? Ore, ore, e ore ainda mais, pois a sua batalha não é contra a carne e sangue mas contra principados e poderes. Não vai adiantar apelar para a lógica, esforçar-se mais, chorar, suplicar, apelar ou correr para outras pessoas, pois aquele que se divorciou emocionalmente já tomou sua decisão, e a única decisão que ele vai aceitar de você é uma decisão que concorde com a dele. Portanto ore, sabendo que, a menos que Deus abra os olhos dele/dela, a batalha estará perdida. Você precisa aceitar que você perdeu o seu cônjuge, caso os olhos dele/dela não sejam abertos para a verdadeira fonte do engano, e que se ele/ela voltar apenas por causa da culpa, dentro de 6 meses a dois anos você terá que reviver o mesmo pesadelo. E fique alerta, pois aquele que se divorciou emocionalmente vai tentar extrair aquilo que há de pior em você, para que ele possa parecer melhor.
Depois de 7.500 horas de aconselhamento, posso afirmar com toda certeza que o divórcio é desanimador e danoso, e também sinal de um coração endurecido. "Pai, livre o seu povo desse monstro chamado divórcio; livre-nos da descrença, a mãe de todos os pecados e ensine-nos os Seus caminhos!"
Pois eu odeio o divórcio, diz o Senhor, o Deus de Israel. (Malaquias 2:16)
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