(do original Hating Ourselves, da Abiding Life Ministries)
"Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva". ( João 7:38)
Jesus sabia quem Ele era, de onde veio, para onde iria, quem era Seu pai, e que todos os seus amigos iam negá-lo. E qual foi Sua reação? Pegou uma toalha e lavou os pés dos discípulos! O comportamento dos outros não determinava as ações Dele. Essa é a verdadeira liberdade: estar livre das ações dos outros. Quantos de nós têm as suas ações pré-determinadas por outros e, na realidade, não estão vivendo a vida, mas apenas reagindo a ela?
Tendo nascido fisicamente aqui embaixo, nossa vida centraliza-se inicialmente nas coisas da terra. Buscamos atender nossos desejos espirituais nas outras pessoas (desejos que apenas Deus pode atender), tais como a certeza de valorização, aceitação, segurança, amor e comprometimento. E então descobrimos que essas outras pessoas querem que nós atendamos primeiro as necessidades delas. Nós somos, como disse uma senhora numa conferência – duas pulgas sem cachorro! Daí ficamos com raiva e amargurados com nossos cônjuges, amigos, pastores ou filhos. No entanto, a raiva não pára por aí. Começamos a nos odiar por precisar do amor e aceitação dos outros para poder continuar a viver. Detestamos que o nosso humor seja controlado por um olhar do outro, pela palavra grossa dita sem cuidado, pela falta de interesse naquilo que fazemos e pelas referências sutis à nossa inferioridade. Enfim, nos odiamos por não sermos livres. Descobrimos que estamos sob o controle dos outros, como escravos com o chapéu na mão implorando pela cota diária de aceitação, segurança e comprometimento. Odiamos aquilo em que nos tornamos: sanguessugas emocionais. E passamos a acreditar que os outros criaram os nossos sentimentos de mal-estar e infelicidade, no entanto sabemos que não foram eles, que esses sentimentos apenas foram revelados pelas outras pessoas.
Certa vez, ao compartilhar essa idéia de procurar um gole de água num poço seco, um dos irmãos me deu um pensamento devocional tirado da sua Bíblia Oswald Chambers. Achei que ele combinava muito bem com essa idéia. Ele dizia o seguinte:
A maioria do sofrimento humano vem da recusa em ficar desiludido. Por exemplo, se amo um ser humano e não amo a Deus, exijo desse homem ou dessa mulher uma satisfação infinita que ele/ela não pode dar. Exijo que sejam perfeitos em tudo e que ajam corretamente, e quando não obtenho isso dele/dela, me torno cruel, vingativo e ciumento.
Pense na vida de casado depois de, digamos, cinco ou dez anos. Com muita freqüência, ela se tornou uma vida penosa ou enfadonha. A razão é que o marido e/ou a mulher não conhecem a Deus corretamente, não passaram pela transfiguração do amor, nem passaram pela disciplina da desilusão para entrar na satisfação em Deus, e, conseqüentemente, começaram apenas a agüentar um ao outro em vez de ter um ao outro para satisfação em Deus. O ser humano precisa de satisfação, mas existe apenas um ser que consegue satisfazer o mais profundo e doloroso vazio do coração humano, e ele é o nosso Senhor, Jesus Cristo.
É por isso que Ele é aparentemente tão severo com relação a todos os relacionamentos humanos. Ele diz que, se quisermos ser Seus discípulos, haverá ocasião em que precisamos odiar aos nossos pais e todos os laços profundos que tivermos. Nosso Senhor não tem ilusões sobre o homem, e Ele sabe que todos os relacionamentos da vida que não estiverem baseados na lealdade a Ele, acabarão em fracasso.
Você está tentando beber de um poço sem água para matar a sede do seu homem interior? Você espera implorando do seu chefe, seu cônjuge, ou seus pais que lhe dêem algo que eles não têm para dar? Se for assim, então está recebendo a infelicidade que merece. O resultado final é não apenas a ira contra aqueles que fracassam em ser Deus para nós, mas também ódio contra nós mesmos por estarmos nessa situação ridícula.
Tudo a que recorremos para atender as necessidades mais profundas do ser humano torna-se um deus, ainda que falso, e no final das contas vai falhar. Atualmente vemos muita gente que fez do governo o seu deus, exigindo dele tudo aquilo que Deus daria. Como é normal na carnalidade do homem, eles egoisticamente exigem que deus (o governo) intervenha na vida de todos, menos na deles, para que os outros sejam forçados a atenderem as necessidades destes. Entretanto, nada a não ser Jesus vai atender as necessidades mais profundas do coração. Jesus atende essas necessidades e estrutura a vida numa maneira que nenhum outro consegue estruturar. Ele fez você para Ele mesmo, e é Nele que você precisa encontrar vida. A resposta, como sempre na vida cristã profunda, é para os humildes e os fracos. Aqueles que perderam a força para puxar o mundo para si mesmos, ou para se arrastarem em direção a ele, podem humildemente dizer : "Eu tenho um Deus. Seu nome é Jesus e Ele atende todas as minhas necessidades." Essa afirmação freqüentemente não é dita sem um fundo de desilusão.
Não estamos querendo ser cristãos lotéricos. Aqueles que apostam em loterias querem obter num instante aquilo que os outros obtiveram por meio de um processo. Um cristão lotérico quer ganhar o fruto e a maturidade dos homens espirituais sem passar pelo processo de falharem-lhes a doutrina, as pessoas, o cônjuge, os mestres, as vocações ou os lugares.
Deus não está criando cogumelos, mas, sim, carvalhos. Um é rápido, o outro leva uma vida inteira para crescer. Não é uma experiência agradável descobrir que o mundo não atende nossas necessidades, e isso normalmente leva algum tempo.
Um último ponto. Depois de descobrir, crer e experimentar que Jesus atende a cada necessidade do ser humano, não precisamos mais fugir do outros. Pelo contrário, somos atraídos a eles, porém com uma atitude muito diferente. Não corremos mais em direção aos outros pedindo vida, o nosso desejo agora é dar vida.
Jesus sabia quem Ele era, de onde veio, para onde iria, quem era Seu pai, e que todos os seus amigos iam negá-lo. E qual foi Sua reação? Pegou uma toalha e lavou os pés dos discípulos! O comportamento dos outros não determinava as ações Dele. Essa é a verdadeira liberdade: estar livre das ações dos outros. Quantos de nós têm as suas ações pré-determinadas por outros e, na realidade, não estão vivendo a vida, mas apenas reagindo a ela?
Tendo nascido fisicamente aqui embaixo, nossa vida centraliza-se inicialmente nas coisas da terra. Buscamos atender nossos desejos espirituais nas outras pessoas (desejos que apenas Deus pode atender), tais como a certeza de valorização, aceitação, segurança, amor e comprometimento. E então descobrimos que essas outras pessoas querem que nós atendamos primeiro as necessidades delas. Nós somos, como disse uma senhora numa conferência – duas pulgas sem cachorro! Daí ficamos com raiva e amargurados com nossos cônjuges, amigos, pastores ou filhos. No entanto, a raiva não pára por aí. Começamos a nos odiar por precisar do amor e aceitação dos outros para poder continuar a viver. Detestamos que o nosso humor seja controlado por um olhar do outro, pela palavra grossa dita sem cuidado, pela falta de interesse naquilo que fazemos e pelas referências sutis à nossa inferioridade. Enfim, nos odiamos por não sermos livres. Descobrimos que estamos sob o controle dos outros, como escravos com o chapéu na mão implorando pela cota diária de aceitação, segurança e comprometimento. Odiamos aquilo em que nos tornamos: sanguessugas emocionais. E passamos a acreditar que os outros criaram os nossos sentimentos de mal-estar e infelicidade, no entanto sabemos que não foram eles, que esses sentimentos apenas foram revelados pelas outras pessoas.
Certa vez, ao compartilhar essa idéia de procurar um gole de água num poço seco, um dos irmãos me deu um pensamento devocional tirado da sua Bíblia Oswald Chambers. Achei que ele combinava muito bem com essa idéia. Ele dizia o seguinte:
A maioria do sofrimento humano vem da recusa em ficar desiludido. Por exemplo, se amo um ser humano e não amo a Deus, exijo desse homem ou dessa mulher uma satisfação infinita que ele/ela não pode dar. Exijo que sejam perfeitos em tudo e que ajam corretamente, e quando não obtenho isso dele/dela, me torno cruel, vingativo e ciumento.
Pense na vida de casado depois de, digamos, cinco ou dez anos. Com muita freqüência, ela se tornou uma vida penosa ou enfadonha. A razão é que o marido e/ou a mulher não conhecem a Deus corretamente, não passaram pela transfiguração do amor, nem passaram pela disciplina da desilusão para entrar na satisfação em Deus, e, conseqüentemente, começaram apenas a agüentar um ao outro em vez de ter um ao outro para satisfação em Deus. O ser humano precisa de satisfação, mas existe apenas um ser que consegue satisfazer o mais profundo e doloroso vazio do coração humano, e ele é o nosso Senhor, Jesus Cristo.
É por isso que Ele é aparentemente tão severo com relação a todos os relacionamentos humanos. Ele diz que, se quisermos ser Seus discípulos, haverá ocasião em que precisamos odiar aos nossos pais e todos os laços profundos que tivermos. Nosso Senhor não tem ilusões sobre o homem, e Ele sabe que todos os relacionamentos da vida que não estiverem baseados na lealdade a Ele, acabarão em fracasso.
Você está tentando beber de um poço sem água para matar a sede do seu homem interior? Você espera implorando do seu chefe, seu cônjuge, ou seus pais que lhe dêem algo que eles não têm para dar? Se for assim, então está recebendo a infelicidade que merece. O resultado final é não apenas a ira contra aqueles que fracassam em ser Deus para nós, mas também ódio contra nós mesmos por estarmos nessa situação ridícula.
Tudo a que recorremos para atender as necessidades mais profundas do ser humano torna-se um deus, ainda que falso, e no final das contas vai falhar. Atualmente vemos muita gente que fez do governo o seu deus, exigindo dele tudo aquilo que Deus daria. Como é normal na carnalidade do homem, eles egoisticamente exigem que deus (o governo) intervenha na vida de todos, menos na deles, para que os outros sejam forçados a atenderem as necessidades destes. Entretanto, nada a não ser Jesus vai atender as necessidades mais profundas do coração. Jesus atende essas necessidades e estrutura a vida numa maneira que nenhum outro consegue estruturar. Ele fez você para Ele mesmo, e é Nele que você precisa encontrar vida. A resposta, como sempre na vida cristã profunda, é para os humildes e os fracos. Aqueles que perderam a força para puxar o mundo para si mesmos, ou para se arrastarem em direção a ele, podem humildemente dizer : "Eu tenho um Deus. Seu nome é Jesus e Ele atende todas as minhas necessidades." Essa afirmação freqüentemente não é dita sem um fundo de desilusão.
Não estamos querendo ser cristãos lotéricos. Aqueles que apostam em loterias querem obter num instante aquilo que os outros obtiveram por meio de um processo. Um cristão lotérico quer ganhar o fruto e a maturidade dos homens espirituais sem passar pelo processo de falharem-lhes a doutrina, as pessoas, o cônjuge, os mestres, as vocações ou os lugares.
Deus não está criando cogumelos, mas, sim, carvalhos. Um é rápido, o outro leva uma vida inteira para crescer. Não é uma experiência agradável descobrir que o mundo não atende nossas necessidades, e isso normalmente leva algum tempo.
Um último ponto. Depois de descobrir, crer e experimentar que Jesus atende a cada necessidade do ser humano, não precisamos mais fugir do outros. Pelo contrário, somos atraídos a eles, porém com uma atitude muito diferente. Não corremos mais em direção aos outros pedindo vida, o nosso desejo agora é dar vida.
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