Como faço para permaneçer em Cristo? A pergunta sempre chama minha atenção para o fato de que não tenho sido suficientemente claro ao apresentar a mensagem do Vida Plena. Tenho a tendência de contar todas as coisas maravilhosas referentes ao permanecer e depois deixar de fora o mais importante: "como" permanecer.
A palavra inglesa "abiding" (permanecer, ficar ali, habitar), conforme fiquei sabendo das várias traduções bíblicas, é a palavra mais difícil de definir no Novo Testamento. Na maioria das línguas não há uma palavra para descrevê-la. A melhor, a que é usada com mais freqüência, é "permanecer" e, no entanto, essa palavra é fraca no sentido de que o sucesso em "ficar Nele" é jogado sobre a minha pessoa, quando já está claro que ser enxertado na Videira foi obra do Pai. Entretanto, o ponto importante aqui é que estejamos permanecendo.
Permanecer não é algo que lutamos para fazer, mas algo que reconhecemos estar acontecendo. O mesmo acontece com todas as promessas da fé. Elas não foram dadas para que nos esforçássemos para obtê-las, mas para que as reconhecêssemos. Eu uso o exemplo de fazer caminhadas entre as montanhas e encontrar um córrego lindo. Abrimos nossas mãos e pegamos a preciosa água. Olhando para ela, gostamos tanto dela que queremos segurá-la e fechamos a mão. Ao nos esforçarmos para segurá-la, só a perdemos. O permanecer é muito parecido. Se nos esforçamos para tê-lo, só o perdemos. Portanto, na fé não existem os "como fazer". Nós aceitamos ou rejeitamos. A questão aqui não é se permanecemos, mas quais são os obstáculos para reconhecermos que já estamos permanecendo?
1. Descrença.
Novamente: se Ele nos enxertou, e nós estamos Nele, se esse é o caso, então precisamos aceitar isso e não nos esforçarmos para continuar enxertados. Nós deixamos que os acontecimentos do dia de hoje roubem a nossa fé. Esqueçemos que estamos no meio de uma gravidez espiritual. Um dia daremos à luz uma revelação maravilhosa: Cristo em nós! Assim como em qualquer gravidez, há dias bons e dias ruins. Mas, se enxergarmos o amor de Deus em tudo isso, veremos que todas as coisas cooperam para o nosso bem.
2. O permanecer é algo que acontece diariamente:
Por favor, fiquem comigo ainda que eu esteja me repetindo. Às vezes, quando falo com algum amigo, eles costumam dizer: "Lembro do dia em que escutei essa mensagem e me senti tão livre por muitos meses... mas alguma coisa aconteceu e cá estou eu de volta à estaca zero." Minha pergunta é sempre a mesma: "Você começou seu dia hoje reconhecendo que estava permanecendo?" E sempre respondem que não. Ele me quer momento a momento. É por isso que começo meu dia, todos os dias, da mesma maneira. Antes de sair da cama, reconheço que já estou permanecendo e digo o seguinte: "Jesus, o dia de hoje é um dia grande demais para um ser humano. Este dia está pedindo por uma divindade. Portanto, venha e seja o divino em mim! Venha e seja minha vida, minhas palavras, meu amor, minha vitória, minha pureza, minha ressurreição e o meu sacerdote! Venha ser em mim tudo aquilo que eu não sou hoje!"
3. O momento em que esquecemos nossa história com Ele.
A essa altura já temos uma história com o Senhor. Por acaso ele alguma vez nos abandonou? Alguma vez deixou de nos amar? Não foram todas as coisas que cooperaram para o nosso bem? Ele não é mais sábio que nós? Será que ele nos colocaria numa situação que não fosse perfeita para o nosso crescimento? Ele tem sido fiel? Na verdade, em meio ao estresse do momento, acabamos esquecendo nossa história com Ele.
4. Buracos na estrada:
Muitas vezes, quando estou discipulando alguém, começo a enxergar coisas na pessoa que precisam ser resolvidas. Entretanto, fico quieto e apenas anoto aquilo no fundo da minha mente. Por quê? Acontece que aquilo não é a coisa na qual Deus está trabalhando no momento. Tento concentrar-me naquilo em que Ele está trabalhando, pois as respostas serão o Verbo se tornando carne. Se eu for para áreas em que Ele não está trabalhando, serão apenas palavras se tornando palavras. Palavras sem poder, que apenas levam à condenação. Meu ponto é que Ele nunca pára de revelar nossa carne e nos dar respostas para ela. Simplesmente tomarmos nossa cruz e negarmos a nós mesmos. Cada semana enxergo nova carne em mim, e a resposta é a mesma: "Bem, assim seja! Obrigado, por mostrá-la para mim. Vou colocá-la na prateleira junto ao resto da minha carne e agora, quando vir que ela quer aparecer, farei uma escolha. A escolha não será para vencê-la, mas para voltar-me para Você". Os buracos na estrada existem. Eles são revelados não para desanimar você, mas para remover o problema antes que cause mais dor no coração. Cheguei no ponto em que simplesmente não sou mais feliz na carne. As coisas da carne não conseguem me fazer feliz. Isso foi uma senhora revelação! Lembre-se: o desespero é o inimigo do cristão.
5. Épocas em que Deus fica quieto.
Algumas vezes o Senhor simplesmente fica quieto. Na realidade, somos nós que estamos precisando do silêncio no momento. Acreditamos que Ele nos abandonou ou que se retirou de nós. Essas épocas nos levam ao nosso verdadeiro sistema de crenças. Será que realmente acreditamos que Ele nos abandonaria? O Deus que "amou de tal maneira" a este mundo mau? Essas épocas testam nossa fé. Há tanta coisa que podemos aprender sobre uma pessoa quando ficamos em silêncio perto dela... Quando Ele fica quieto perto de mim, digo apenas "Assim seja!" Sei que o silêncio vai testar aquilo que eu realmente creio sobre Ele, e aquilo que migrou da cabeça para o coração. Ele nunca vai me deixar ou me abandonar.
6. Lutando com a obediência:
A maior mentira que pregam ao cristão é que obedecer aos mandamentos é anti-natural. Que os mandamentos de Jesus, obedecer à Sua palavra, é algo que é imposto à natureza humana. Isso é um peso enorme! Os mandamentos são expostos, não impostos. Eles estão escritos no mais profundo do meu ser, no meu DNA. Obedecer Suas palavras é a maior alegria que existe. Quando O reconhecemos diariamente, recebemos a confirmação de que estamos permanecendo Nele, e estamos obedecendo Suas palavras porque elas não são uma carga, e então todo nosso corpo reage. Ficamos contentes e satisfeitos. Uma senhora, Madame Guyon, nos conta sobre os trabalhadores analfabetos do século 16, que faziam muitas horas-extras e voltavam para casa reanimados porque haviam descoberto este Cristo interior -- adoravam-No em seu interior por todo o dia e fixavam seus olhos Nele.
7. II Cor 3:18 nos auxilia nos passos para permanecer.
"E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito." (NVI)
Primeiro, precisamos nos aproximar de Jesus com "a face descoberta". O primeiro passo é honestidade com Deus e consigo mesmo. Simplesmente deixe cair todos os véus da face. O que isso significou para mim? Perder a minha imagem (NT.: aquelas coisas que queremos que os outros acreditem que nós somos). Parar de fingir para si mesmo. Admitir que não sou. Reconhecer as obras da minha carne. Reconhecer minha amargura, minha idiotice e o meu amor pelo mundo. Reconhecer que o meu caminho parece melhor que o Caminho. Quando fui honesto comigo mesmo e Deus, pude dizer com convicção que precisava de uma vida melhor, a vida Dele, e que estava disposto a me render à vida Dele que fluiria através de mim.
É impossível disciplinar a vida do "eu" que não tenha se rendido. Não nos entregamos. Você pode entregar seu dinheiro a um banqueiro, mas ele não pertence ao banqueiro. Contudo, se você desistir do seu dinheiro em favor do banqueiro, você o perdeu. Um "eu" rendido é um eu que perdi em favor Dele. É muito mais fácil disciplinar algo que não é seu.
Em segundo, aquilo que prende sua atenção, prende você. Devemos ter nossa atenção fixada diretamente Nele. "Refletindo a glória do Senhor". Quando nos preocupamos com nossos fracassos, nossas derrotas, nossa situação, com o que temos e não temos, e aquilo que os outros têm, seremos oprimidos, pois nem todas as coisas verdadeiras são a Verdade. Girar ao redor do nosso próprio eixo vai apenas nos enredar. Continue olhando para os seus fracassos e descobrirá que falha cada vez mais. Também não devemos olhar para os fracassos dos outros. Isso também nos tornará um fracasso. Muitas pessoas podem escrever um livro inteiro sobre os fracassos dos seus parceiros. Mas qual é o proveito? O foco prolongado no fracasso dos outros apenas tornará você um fracasso maior. Pois logo descobrirá que não consegue amar, orar ou sequer deixar fluir um pedacinho de Jesus. Na realidade, observei que muitos, ao examinarem seus parceiros, se tornam mais e mais parecidos com eles. " ... visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas..." Isso assusta.
De qualquer modo, Jesus disse "O que lhe importa isso, siga-me!" Devemos atentar para Jesus, fixar os olhos Nele. Ele tem a palavra final sobre sua vida, em cada situação e em cada caso. Lembre que estamos sendo transformados à semelhança Dele. Você se torna naquilo em que fixa continuamente seus olhos. Ser transformado à semelhança Dele é a recompensa por me focalizar Nele. E que recompensa!! Ser transformado à semelhança da pessoa mais linda que já andou na terra. Somos transformados na Sua semelhança de um grau de glória para a glória seguinte. O cristão avança através de uma série de problemas. Ao enfrentarmos a crise, se desistirmos e nos rendermos totalmente a Ele, pararmos de depender de nós mesmos, descobriremos que Ele se junta a nós no degrau mais baixo da escada e nos carrega para cima. Em resumo, chegamos ao fundo, olhamos para Ele, e Ele vem ao nosso encontro para andarmos em outro nível com Ele. Contudo, com o passar do tempo, andando neste novo nível com Ele, nós enxergamos o contraste e de novo caímos em desespero. Aí lutamos por um tempo e então desistimos uma vez mais de nós mesmos, nos rendemos e deixamos que Ele nos leve para cima num novo nível. À medida que amadurecemos, o tempo entre o fundo e o topo torna-se cada vez mais curto. Tudo isso vem do Senhor, e não de um livro. Você não precisa merecê-lo, pois isso é um presente que Ele dá. O único requisito é que você esteja suficientemente vazio para recebê-lo, porque quando o grande Eu Sou estiver lidando com você, tudo o que Ele requer é que estejamos vazios. Saber que sou pobre; pobre nos meus próprios recursos, e o reino de Deus me pertence. Ao fazer isso, não serei impedido de reconhecer que estou permanecendo.
Em terceiro lugar, evite a percepção de si mesmo. Ficar olhando para todas as necessidades do "eu" apenas nos leva a sermos mais egoístas e focados em nós mesmos. Não há nada pior que uma pessoa que se preocupe muito consigo mesma. É a maneira mais fácil de nos tornarmos farisaicos. Contudo, se você se rende a Ele porque percebeu que não possui nada, você vai perceber a Cristo. Se o seu foco estiver realmente Nele, descobrirá coisas lindas sobre a sua nova identidade. Verá que é um filho de Deus, santo, separado para um propósito, e que Ele está incrivelmente apaixonado por você. Tudo o que falamos "vem do Senhor". Alegre-se, pois isso significa que você é um receptor. Portanto você não precisa tentar permanecer fazendo mais força, como a maioria faz o tempo todo, não reconhecendo e não recebendo. O "eu" ou o humanismo no homem quer sentir que fez algo para merecer os presentes que Deus dá tão livremente. O humanismo é o homem caído ainda tentando brincar de deus. Contudo nós rejeitamos isso e admitimos a nossa pobreza. Humildade não é dizer que não sou nada, mas dizer que não tenho nada. Diga que não tem nada e deixe que Ele encha você apertadadamente, sacudidamente e abundantemente. Ao fazer isso, você reconhecerá que está permanecendo.
Em quarto lugar, tudo isso vem do Senhor, que é o espírito! Ele é o espírito. O espírito é a representação exata de Jesus. Jesus é o modelo e o espírito está nos transformando de acordo com esse modelo. Olhe cuidadosamente para Jesus, leia tudo que puder sobre Ele, escute-O, admire-O, fique maravilhado com Ele, e lembre-se que você está sendo transformado na imagem Dele. Tudo que Ele é, sucederá a você. No entanto, muitos não ficam muito animados com isso. São pessoas divididas. Meio-salvas. A alma, assim como uma moeda de duas faces, tem dois lados: o objetivo (os fatos) e o subjetivo (a experiência). Muitos apenas aceitam os fatos objetivos sobre Jesus. Sim, eles crêem Nele e irão para o céu. Contudo, evitam as experiências de Jesus e vivem um inferno na terra.
O espírito transformará você segundo o modelo divino, através de experiências semelhantes. Ele foi rejeitado pela família Dele, as necessidades Dele não tinham importância capital, Ele amou um inimigo, entregou sua vida por outros, era perdoador, e foi pendurado entre dois ladrões. Entretanto, o resultado foi o homem mais fascinante que já pisou neste planeta. Ele era tão cheio de vida que chamou a si mesmo de VIDA. A alegria lhe saía pelos poros e Sua vida era tão completa que Seu corpo transpirava cura para aqueles que O tocassem. Grandioso! Ele é o modelo, o Espírito Santo é o poder, e tudo que nós fornecemos é o vazio e o desejo de permitir que o Espírito faça o seu trabalho. Você não é um "autônomo" tentando ser como Jesus. Você é vazio, está permanecendo e permitindo que Jesus flua através de você.
E por último, ainda pensamos que permanecer é uma obra que nós devemos fazer. Não conseguimos enxergar que permanecer é algo que reconhecemos, e em vez disso pensamos que é algo a ser conseguido. Isso faz com que queiramos desistir. Contudo, lembre-se, esta vida de permanência em Cristo é para "todos nós"!! Você faz parte do "todos nós"?? Será que alguém fica de fora do "todos nós"? Os coríntios eram o pior exemplo de cristianismo, porém pertenciam ao "todos nós". Isso se resume em fé. Será que cremos em Deus apesar da experiência e dos sentimentos? Precisamos fazer isso, pois não temos outra escolha.
Agora, tudo isso me leva ao assunto de casamento. Nos últimos meses houveram vários na família do 'abiding life'(Vida Plena) que experimentaram "dificuldades" no casamento. Algumas das dificuldades eram legítimas quando examinadas do ponto de vista do permanecer em Cristo. Pois ao fazermos as coisas descritas acima, vemos a Vida sob uma ângulo diferente. Podemos enxergar, em primeiro lugar e proeminentemente que o Espírito está me transformando à semelhança de Jesus, e está usando nosso parceiro, nossa família e nosso egocentrismo exposto, para fazer sua obra. Contudo, se estivermos na carne, na vontade própria ou no humanismo para examinar as questões legítimas, elas se tornam rapidamente ilegítimas. Vejo que muitos estão sob ataque espiritual. É interessante que falamos sobre todas as questões legítimas - e elas são muitas - mas deixamos de fora a mais legítima delas. "Nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra os poderes espirituais". Suponho que nenhum de nós que esteja lutando, poderia chegar aos nossos amigos, perguntar-lhes se acham que nossos casamentos estão sob ataque espiritual, e receber como resposta um "Não"! Contudo, nós não chegamos aos nossos amigos para contar que estamos sob ataque espiritual. Em vez disso, ficamos contando-lhes todas as lutas, as falhas, a infelicidade e o desespero da nossa situação. Estamos limpando as teias sem ir atrás da aranha. Se seguíssemos o que foi descrito mais acima, poderíamos já amanhã estar vivendo uma vida plena, com um amor que não vem de nós fluindo de nós. Porém ficamos presos numa espiral obsessiva. Uma obsessão com o "eu" - as necessidades deste e suas feridas. Este é um "eu" que ainda não se rendeu.
Ouçam, eu conheço vários crentes com vida plena que têm cônjuges que fazem os de vocês parecerem com o Mahatma Ghandi. Sim, eles estão em paz, são amorosos e curtem suas vidas. Quando deixamos nossa vida interior despencar e dar lugar à vida exterior, nos tornamos um Gollum (NT: do filme "O Senhor dos Anéis"), agarrando nosso precioso "euzinho" e repetindo "Meu Precioso, Meu Precioso, Meu Precioso". Bem, quem dos dois vai ser o primeiro? O primeiro a engolir seu orgulho, a esvaziar a si mesmo, e o primeiro a dizer para Ele: "Não tenho nenhum amor. Não consigo amar. Eu desisto. Eu me rendo. Eu estou vazio." Então atravesse a sala, caia de joelhos e assuma a culpa. Qualquer dos dois que seja o primeiro, esse é o que passará o dia seguinte em êxtase. É tão difícil enxergar, quando estamos no meio de uma batalha espiritual, que o caminho para a vitória é a derrota completa e total. A derrota do egocentrismo. Deus permitiu uma situação que Ele poderia ter evitado. Você consegue ver a Ele na situação? O trabalho do Espírito é conformar-nos à imagem de Jesus. Estamos permitindo que Ele faça isto? Será que estamos amando um inimigo, e se não estamos, por que não? Não importa se o inimigo é nosso cônjuge. Não podemos ficar esperando que nosso inimigo, o nosso cônjuge, melhore. Se eles melhorassem, não seriam mais nossos inimigos e Deus teria que mandar um inimigo de verdade!! Ele quer lidar com você, com sua carne, e com o que esta situação está lhe revelando. Não existem justificativas. Tão logo Ele tenha cumprido em você tudo o que Ele quer, a situação irá mudar ou você terá sido mudado. Lembre-se: Ele não mandou a situação para que você a mudasse, mas a enviou para que ela mudasse você.
Andei examinando todas as opções, e não existem outras. Ou tomamos nossa cruz e negamos a nós mesmos, ou negamos a Ele. De qualquer modo, se nossa amargura, nosso ressentimento, e melhora da nossa carne, e melhora da carne daqueles que nos rodeiam, fosse o caminho, isso nos edificaria. Contudo, cada dia terminamos o dia emocionalmente estressados. Portanto esse não é o caminho. Jesus é o Caminho e qualquer outro caminho demonstra não ser o caminho. Nos intermináveis meses em que ficamos examinando a nós mesmos e ao outro, será que podemos honestamente dizer que ficamos mais felizes, mais cheios de alegria e que estamos no caminho certo? Acho que não. Quando Jesus pela primeira vez abriu meus olhos para o meu egoísmo e a minha assustadora obsessão comigo mesmo, eu não sabia se poderia me recuperar. Bom, amém... Ele revela, para poder curar. Eu fui curado e Ele continua a me mostrar as profundezas da coisa. Esta coisa está aos poucos sendo substituída por Ele. Sinto-me muito mais leve.
Repetindo: a vida permanecendo Nele, a vida plena, é uma vida difícil. Nós fomos perdoados de tudo e, contudo, não nos livramos de nada. Absolutamente nada que não seja exatamente Jesus fluindo de nós. Se as lutas no seu casamento andam revelando outra coisa que não seja Jesus fluindo através de você, então você precisa parar de olhar para seu parceiro, deve virar sua atenção para sua própria condição espiritual, e depois voltar-se para Jesus. Andamos colocando nossos cônjuges sob uma lente de aumento e Deus por sua vez nos colocou embaixo dela. Trata-se de colocar as coisas em ordem. Perder na primeira vez é o mais difícil. Depois se torna cada vez mais fácil. O Espírito dará testemunho da verdade. Leve o caso para Ele, e se você ouvir o divino "amém!", aproxime-se Dele vazio e peça que Ele o encha. Você vai receber sua liberdade de volta. E então, só então, conseguirá lidar com a legítima questão, caso você se importe com isso.
Um comentário:
Gostei muito deste artigo, me revelou muitas coisas... ultimamente tenho passado por algumas dificuldades e sinto que preciso deixar realmente que Deus tome conta. Acho q lutamos mais em reconhecer q só Deus pode agir diante da situação do que contra o problema em si. Tb gostei da observaçào de que permanecer é a cada dia.
Deus abençõe este ministério
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